Uma sucessão de maus administradores se seguiu após a morte do Rei Clóvis, o que fez o período que vai de 511 a 613 ficar conhecido por muitos como a “Época dos Reis Indolentes”. Em 613, foi iniciado o reinado de Clotário II, que conseguiu pôr um fim a desorganização que havia tomado conta do Reino e reunificou todos os territórios que este abrangia.
Foi criado em 640 o cargo “Major Domus”, que era entregue a um (ou mais de um) nobre e dava a ele a autoridade e liberdade de interferir em assuntos reais e até de tomar decisões sem a autorização do Rei. Conforme o tempo passou o cargo de Major Domus se tornou mais poderoso que o de Rei. Carlos Martel recebeu esse cargo e se destacou bastante por ter, entre outras coisas, impedido o avanço do Império Árabe [1] na Europa. Quando morreu o seu poder político foi dado a seu filho, Pepino, o Breve.
Depois da morte de Pepino, foi a vez do filho dele, Carlos Magno assumir o poder. O reinado de Carlos se estendeu de 768 a 814, e esse período é considerado a época de ouro do Reino dos Francos. Carlos Magno era cristão e conseguiu converter ao cristianismo os povos lombardos e saxões. Devido ao prestígio que ganhou perante o Papa Leão III, Carlos foi nomeado por ele o Imperador do Novo Império Romano do Ocidente.
A administração durante a gestão de Carlos Magno era excelente. Ele dividiu o império em condados, ducados, marcas e criou as captulares, as primeiras leis escritas da Idade Média. A cultura e a educação dos francos também se desenvolveram durante essa fase.
Com a morte do Imperador Carlos Magno o poder foi parar nas mãos do filho dele, Luís I, que reinou de 814 a 840. Os três filhos Luís I disputaram o poder depois entre si depois da morte dele e em 843, após a assinatura de um tratado, o Reino dos Francos se dissolveu e foi dividido entre os três.