São transportados por meio das correntes marítimas e pelo vento, mas a velocidade varia de acordo com a corrente, com o vento e seu tamanho. No ártico, por exemplo, as velocidades são maiores devido ao maior número de correntes marítimas.
O maior iceberg encontrado surgiu em 1956 na Antártica e, à época, tinha incríveis 335 km de comprimento por 97 km de largura. Ainda nos dias de hoje, ele existe, mas agora com 31 km², tamanho superior à área da Bélgica.
O tempo de “vida” de um iceberg pode variar entre quatro e dez anos, em média, mas alguns duram mais, como é o caso mencionado acima. Isso vai depender do seu tamanho, das condições climáticas e muitas outras coisas. Normalmente, eles derretem sob a ação dos raios do sol e da água do mar. Para ter uma ideia, se considerarmos um iceberg de 24 metros de altura e 91 metros de comprimento, temos que, em condições de água a 0° C, seu derretimento demora 80 dias. Quando em águas acima de 21° C, derrete em apenas oito dias.
Os icebergs oferecem perigo às navegações, pois estão à deriva e não se tem noção dos seus tamanhos. Um caso famoso de ocorreu em 14 de abril de 1912, dando origem, inclusive, a um filme que recebeu o nome do navio: Titanic. O navio inglês passava por sua viagem inaugural quando, em alto mar, atingiu um iceberg, acidente que matou mais de 1.500 pessoas.
Apesar do perigo que oferecem, para estudos geológicos, os icebergs são importantes, uma vez que transportam sedimentos e pedaços de rochas que se acumulam no fundo dos oceanos e nos continentes. Podem ser usados, como forma alternativa, para a irrigação de terras quando rebocados.