“Instamos todas as partes a pouparem os civis. Não ataquem os hospitais, não usem armas que causam danos generalizados. Do contrário, Aleppo será empurrada cada vez mais para a beira de uma catástrofe humanitária”. Estas foram as palavras da chefe da missão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Síria, Marianne Gasser. E diante de tanto sofrimento humano, a Organização das Nações Unidas (ONU) também classifica a situação de Aleppo como catastrófica.
Para quem ainda não entendeu a dimensão destas palavras, é preciso conhecer a história da segunda maior cidade da Síria, Aleppo. Considerada patrimônio histórico pela Unesco em 1986, a região sofre com constantes ataques devido a uma guerra instaurada na área há cinco anos. Com isso, a cidade foi dividida em duas, de um lado a população é controlada pelos rebeldes, do outro pelo próprio regime. E foi durante este tempo que a população caiu de 2,5 milhões para um milhão. Os resultados dos intensos conflitos são mais de 270 mil mortos, milhares de refugiados e uma cidade resumida em pó e sofrimento.
Como forma de evidenciar a devastação que tomou conta das casas, ruas e monumentos históricos de Aleppo, as imagens a seguir mostram como eram e como encontram-se agora os vários lugares desta cidade que vê de perto o ódio e a tristeza do ser humano.