A cidade que abrigou o novo Imperador Bizantino tinha, convenientemente, uma posição excelente para o reerguimento do império. Apesar de as tentativas, no início, serem sem sucesso, no ano de 1206, com a proclamação de Teodoro I Láscaris como imperador, alguns acordos e alianças foram estabelecidos. Havia, no entanto, um espécie de disputa contra o Império Latino. Nesse momento, Teodoro nomeou um novo Patriarca Ecumênico de Constantinopla em Niceia, demonstrando que o Império Bizantino permanecia vivo.
João III Ducas Vatatzes deu continuidade ao império de Niceia e expandiu seus territórios. Quando Miguel VIII Paleólogo assumiu, no ano de 1260, foram determinados alguns planos de ataque para reconquistar Constantinopla, mesmo com o domínio do Império Latino.
A ideia, nunca antes pensada, foi posta em prática com alianças com Gênova, uma cidade que rivalizava com Veneza no comércio.
Apesar de ter curta duração, o Império de Niceia foi o maior de todos os estados bizantinos, pois a nobreza, ao invés de apenas refugiar-se em determinada região e por lá ficar, passou a expandir seu território em um novo império, recuperando Constantinopla em 1261.