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Só podem sediar provas do Enem PPL os órgãos e as instituições cujas unidades prisionais e socioeducativas firmaram termo de compromisso com o Inep, já que a aplicação ocorre dentro dessas instalações e necessita do intermédio de um responsável pedagógico. Em 2016, a aplicação foi programada para 1.271 locais. Desses, 1.027 (80,8%) eram unidades prisionais e 244 (19,2%), unidades socioeducativas. A prova, contudo, foi cancelada em 7 locais. Esses imprevistos ocorreram nos estados de Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Na terça-feira (13), as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias foram canceladas em seis unidades prisionais por causa de rebeliões ou ameaça à segurança. Isso afetou 116 inscritos das cidades de Santa Fé do Araguaia, Gurupi e Paraíso do Tocantins, no Tocantins; Nossa Senhora do Socorro, no Sergipe, onde duas unidades tinham ameaça de fuga; e Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira (14), as provas foram de linguagens, códigos e suas tecnologias e redação e matemática e suas tecnologias. Porém, no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves (MG), 243 inscritos não puderam participar em decorrência de um princípio de rebelião que ameaçou a segurança do exame.
Os gabaritos dos oito cadernos de provas serão divulgados na segunda-feira (19). O resultado do Enem PPL sai em 19 de janeiro, junto com os resultados dos participantes do Enem.
Apesar de o Inep ser o responsável pelo Enem PPL, a emissão dos certificados é feita por instituições certificadoras a partir do envio dos resultados individuais. A instituição certificadora é escolhida pelo próprio participante, que autoriza o envio de suas notas para esse fim. Toda a comunicação do Inep com esses participantes é feita via coordenador pedagógico.
*Do Portal do MEC
Com adaptações