Ferreira Gullar iniciou a chamada poesia concreta, com o livro A luta corporal, publicado em 1954. Em 1956, participou da primeira exposição de poesia concretista, realizada em São Paulo, que teve entre os destaques Lígia Clark e Hélio Oiticica. Posteriormente, Gullar rompeu com os concretistas e vinculou-se ao pensamento progressista do período, passando a ter forte envolvimento político.
Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, chegou a ser preso e exilado durante o regime militar. Nesse período, publicou Poema Sujo (1975), no exílio em Bueno Aires. Voltou ao Brasil em 1977. Ao longo de sua vida, escreveu diversas peças teatrais, em parceria com outros dramaturgos, como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e Dias Gomes.
Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção de 2007, com Resmungos. Em 2010, recebeu o Prêmio Camões e, quatro anos mais tarde, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em 2016, Ferreira Gullar foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural (OMC) no grau máximo Grão Cruz, principal condecoração pública da área da cultura no Brasil.
As inscrições para o Prêmio Literário Ferreira Gullar podem ser feitas no portal do Ministério da Cultura [1]. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (61) 2024.2629 ou pelo e-mail [email protected] [2]
*Do Portal do MEC,
com adaptações