O principal objetivo da Intentona Comunista foi derrubar o presidente e tomar o poder.
A organização foi o ponto fraco da Intentona Comunista. Ao invés de organizarem-se para realizar as revoltas todas em um mesmo momento, estas foram acontecendo em datas diferentes. Isso fez com que o governo pudesse dominar a situação e acabar com a força do movimento.
Tendo derrotado às ações destes simpatizantes, Vargas decretou uma grande repressão àqueles que se envolveram nas revoltas, além de estado de Sítio. Getúlio Vargas aproveitou desse momento para preparar um golpe de estado, prendendo Luís Carlos Prestes e outros líderes sindicais, intelectuais e militares.
No período pós Primeira Guerra Mundial, duas vertentes políticas disputavam espaço no mundo, influenciados pela estrutura política europeia, e isso não foi diferente no Brasil. O comunismo e o fascismo surgiram como dois movimentos políticos no país e no ano de 1932 surgiu, com a liderança de Plínio Salgado, a Ação Integralista Nacional, que era de extrema direita e tinha características comunistas no combate ao comunismo.
Da mesma forma surgiu o Partido Comunista do Brasil (PCB), que deu suporte à fundação da ANL. Esta, criada no ano de 1935, defendia ideais comunistas e iam além do PCB, defendendo inclusive o não pagamento da dívida externa, nacionalização de empresas estrangeiras, combate ao fascismo e reforma agrária.
O movimento foi decretado ilegal por Getúlio Vargas, além dos líderes serem perseguidos, depois do dia 5 de julho de 1935, quando Luís Carlos Prestes lançou o seu apoio à ANL incentivando, inclusive, uma revolução contra o governo de Vargas.