Com essa atitude de assumir o isolacionismo, o principal objetivo é de defender a economia de um país contra características externas, como políticas e culturais.
Ao longo da história, ocorreram diversos exemplos de isolacionismo, e todos acabaram chegando ao fim por meio pacífico, desgaste ou ainda induzidos por atitudes mais extremas vindas de outros países. Entre os casos mais famosos, podemos citar dos Estados Unidos, do Japão e da União Soviética.
Os Estados Unidos, no entanto, usaram de um nível mais ameno de isolacionismo nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial. Com o crescimento das hostilidades que ocorriam no continente europeu, o governo acabou tomando essa decisão para que se mantivesse alheio às questões políticas internacionais, evitando sua entrada nos conflitos. Acreditaram que essa seria a melhor forma para manter-se isolado.
De modo que o foco passou a ser mantido no desenvolvimento do país diante de suas questões internas. Houve, no entanto, um ataque dos japoneses à base naval estadunidense em Pearl Harbor, na ilha de O’ahu, no Havaí. Isso causou uma grande comoção diante de todo o mundo e fez com que fosse declarada oficialmente a Segunda Guerra Mundial, mesmo que dois anos após o início do conflito.
No Japão, por sua vez, houve um caso mais longo: durante aproximadamente 300 anos, o país se manteve em um sistema denominado Sakoku que proibia a entrada de estrangeiros em território japonês, assim como a emigração dos nativos. Com isso, os governantes buscaram manter a vida interna sem alterações e em constante equilíbrio, sem que fosse exposta à outras culturas.