De acordo com o professor, o jogo foi desenvolvido com base nos indicadores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sobre a deficiência que os alunos têm com a matemática. “As crianças vão jogando, vão se divertindo e a matemática está ali embutida na mecânica do game. Elas precisam resolver pequenas operações de matemática para ter sucesso nas batalhas e acabam absorvendo o conteúdo dessa forma”, afirma Teles.
No Matemagos, o jogador entra no “Reino da Tabu’Ada”, onde um bruxo abre uma porta dimensional permitindo a passagem de criaturas malignas. Os magos, heróis do game, precisam impedi-los de conquistar o reino e selar o portal. Mas, para ter sucesso nas batalhas, o usuário precisar aplicar alguns conhecimentos de matemática do ensino fundamental.
O professor resolveu incorporar um pouco da cultura amazônica no jogo, já que ele veio de lá. “São seis magos os personagens principais e cada um é baseado em um aspecto diferente da cultura mundial. Existe um personagem, um indiozinho, que representa a cultura amazônica. Ele é o pajé. A função dele no game é justamente a cura. É ele quem cura os outros personagens”, ressalta o professor.
O jogo Matemagos foi desenvolvido para plataformas Android e iOS e poderá ser baixado gratuitamente.