Um dos principais pontos do Novo Ensino Médio é a flexibilização do currículo. Serão ofertadas quatro áreas de estudo – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências sociais e humanas. O modelo trará, ainda, a formação técnica e profissional dentro da carga horária do ensino regular. A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório definido pela Base Nacional Comum Curricular que ainda está sendo discutida. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades de cada rede de ensino no Brasil.
Segundo a pesquisa, 58% acham que é necessário mudar a grade curricular do ensino médio, enquanto 33% avaliam que não. Ao opinar sobre o que a formação dos jovens deve priorizar, os entrevistados puderam escolher entre quatro opções e a formação técnica/profissionalizante ficou com o maior percentual (32%), seguida da formação em ciência e nas diversas áreas do conhecimento (23,2%), da formação para a cidadania (10,5%) e dos que escolheram todas as opções anteriores (29,9%).
Entre os entrevistados, 56,6% disseram que não estão acompanhando ou não ouviram falar das propostas do governo federal para mudar o ensino médio. Os que estão acompanhando ou já ouviram falar são 43,4%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas da cinco regiões do país entre os dias 13 e 16 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
*Do Portal do MEC
Com adaptações