Seu histórico de ambições políticas teve início em 60 a. C., quando disputou o poder de Roma pela primeira vez com Pompeu, que era apoiado pelo Senado, logo após a morte do patrício Crasso. Entre os principais feitos da carreira de César estão as campanhas militares desenvolvidas contra as população das Gálias, atualmente território da Bélgica e França.
Seus governos compreendem o período de 49 a 44 a. C. Todavia, César acompanhou boa parte do ápice das conquistas romanas, que perpassaram por aproximadamente sete séculos de avanço territorial. Anos depois, ele conseguiu conquistar Roma e a Península Itálica. Mais tarde invadiu o Egito participando a favor da dinastia de Cleópatra e, em 47 a. C. desbaratou o rei da província bizantina de Ponto, na Ásia.
A partir de 44 a. C., quando voltara a Roma, César assumiu o posto de cônsul vitalício e ficou conhecido como sendo o ditador perpétuo. O temendo, o Senado passou a tratá-lo de modo excessivamente benevolente. Assim, o político construiu um governo com overdose de poder e sem permitir qualquer tipo de crítica. Por diversas oportunidades, César obrigou os senadores a validar projetos os quais eles não tinham conhecimento prévio.
Dias antes de guinar uma nova campanha militar, exatamente em 15 de março de 44 a. C., César não resistiu a um ataque dos que com ele estavam revoltados. Ele fora assassinado com 23 golpes de faca, justamente nos degraus da escadaria do Senado de Roma. À época, a investida fora comandada por 60 senadores, entre os quais estava o seu filho adotivo Marcus Julius Brutus. Conta os relatos que o imperador ainda tentou se defender ao cobrir-se uma toga, momento em que percebeu entre os executores a presença de Brutos e teria dito suas últimas palavras: “Até tu, Brutus, filho meu?”.