Anteriormente à sanção dessa lei, outras legislações fizeram investidas para atingir a escravidão aqui no Brasil (que foi o país que por mais tempo resistiu ao fim da escravidão), isso devido principalmente à pressão da Inglaterra, interessada em acabar com o tráfico negreiro. A primeira legislação, feita em 1831, determinou que todos os escravos que a partir de então entrassem no Brasil, seriam livres, porém, esta lei não conseguiu vingar.
Já no ano de 1845, a Inglaterra concedeu a si mesma poderes de jurisdição sobre navios que pudessem estar praticando contrabando de negros africanos para o Brasil. Mais uma vez, a medida não foi influente o bastante para impedir o tráfico, que seguiu forte ainda que de forma ilegal.
Somente cinco anos depois o gabinete do império conseguiu enfrentar as resistências de quem era favorável ao tráfico e promulgou a lei Eusébio de Queirós, que se destacava dentre as anteriores, pois esta contou com o apoio da polícia e com um forte sistema de fiscalização. Assim, agiam sobre navios brasileiros e estrangeiros, de forma que o navio contrabandista que fosse pego em território brasileiro seria vendido e os negros levados de volta a sua terra natal.
A eficácia e importância da lei se deve ao fato de que dificultou seriamente a escravidão. Essa lei também abriu espaço para outras leis que tempos depois foram promulgadas. A partir dela, a concretização da abolição da escravatura estava cada vez mais próxima.