É marcado pelo exagero. A literatura barroca tinha muitos detalhes, metáforas, hipérboles e o teor dos textos era sempre voltado para a angústia entre o sagrado e o humano. Exemplos desse período são o padre Antônio Vieira e Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno.
É o conhecido fugere urbem, a fuga das cidades. É marcado pelo desejo de vida bucólico, com muitos elementos da natureza, e a exaltação dos padrões de beleza femininos. São exemplos de autores dessa época, Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa.
Essa é uma escola de transição. Ressalta o nacionalismo, o espírito sonhador, individualismo, valorização da liberdade e idealização da mulher. A mulher amada passa a ser algo inalcançável, suas caracterizações quase divinas. Exemplos de escritores são José de Alencar, Castro Alves e Gonçalves Dias.
Nesse período, o teor das obras passou a ser mais objetivo, de cunho social, com linguagem mais popular, uso das cenas cotidianas e valorização da realidade. Totalmente oposto ao romantismo. Escritores dessa escola são Eça de Queiroz e Machado de Assis.
É a escola literária mais metalinguística que existe. Nesta, os autores afirmavam que faziam “a arte pela arte”. Buscavam uma retomada dos valores clássicos, linguagem culta e rebuscada. Eram tachados de alienados, pois não escreviam sobre problemas sociais. Dois exemplos são Olavo Bilac e Vicente de Carvalho.
É a transição de estilos antes da Semana de Arte Moderna. É calcado no estilo coloquial, regionalismo, positivismo e valorização dos problemas sociais. Exemplos dessa época são nomes como o de Euclides da Cunha, Augusto dos Anjos e Monteiro Lobato.
Iniciou a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Os textos passam a ser mais diretos, com humor e uma maior liberdade de escrita e com temas urbanos. Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mario de Andrade são exemplos de autores dessa escola literária.
Esse tipo de literatura é o que perdura até os dias de hoje. Tem como base elementos que marcam o capitalismo contemporâneo, influenciado pelos meios tecnológicos, inovações científicas e pelas atitudes do homem pós-moderno. O sentimento é de liberdade imensa, com opções infinitas de possibilidades.