O estilo da literatura grega tinha como característica uma visão objetiva do mundo, a sensualidade, o lirismo e a proximidade entre o divino e o humano. Seus principais representantes são Homero e Hesíodo, nas epopeias; Pindaro e Safo, na poesia; Demóstenes, na oratória; Esopo, na fábula; Plutarco, na biografia; e Heródoto, na historiografia.
Período de grande importância para a história das letras ocidentais, a literatura grega na antiguidade divide-se em época arcaica, clássica, helenística e greco-romana.
As poesias, muito antes da escrita, eram feitas para serem cantadas ou recitadas. Falavam sobre mitos, folclore e especulação religiosa. Nesta época, estão associados os épicos atribuídos a Homero, a Ilíada e a Odisseia, que recontam mitos da época micênica. A tragédia e a comédia se originaram na Grécia nesta fase.
O clássico foi um período que levantou questões sobre a verdade e a moralidade na argumentação, na retórica e na oratória, sendo desta forma estudo tanto do filósofo como do advogado e político. Platão e Aristóteles com suas obras que datam do século IV são os mais importantes produtos da cultura grega na história intelectual do Ocidente. Os pensadores deram base para a filosofia ocidental e determinaram a evolução do pensamento europeu ao longo dos séculos.
O grego tornou-se, devido à dominância dos povos macedônios e gregos no império de Alexandre o Grande, a língua da administração. A cidade-estado estava declinando em todos os lugares, então a criação artística passou ao patrocínio privado e as composições visavam um público pequeno e seleto, apreciador da erudição e da sutileza. Este período durou do fim do século IV ao fim do século I a.C. Durante os seguintes três séculos, os escritores gregos tinham consciência de que viviam em um mundo no qual Roma era o centro, isso até Constantinopla tornar-se capital do império bizantino.