A China registrou mais um dos grandes terremotos do mundo, o qual ocorreu no ano de 1976. O evento ocorreu durante a noite, o que o tornou ainda mais devastador, porque as pessoas não tiveram nem chance de reação.
Estima-se que mais de 250 mil pessoas tenham perdido suas vidas naquele momento. Os dados sobre mortos são bastante precários, de modo que alguns especialistas calculem que esse número possa ter sido muito maior.
No ano de 2004, o mundo presenciou um de seus eventos mais dramáticos, o tsunami que aconteceu na ilha de Sumatra, na Indonésia. O evento que ficou conhecido como Tsunami do Sudeste Asiático, teve início com um terremoto no Oceano Índico, e deixou um saldo de mais de 228 mil mortos. Por conta dos avançados sistemas de informação, bem como das redes sociais, coisa que não existia nos terremotos de grande escala anteriores, o mundo todo assistiu perplexo aos efeitos da força da natureza.
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No ano de 2010, novamente o mundo assistiu a um de seus mais dramáticos acontecimentos, desta vez no Haiti. O evento é considerado como um dos mais graves dos últimos anos, com um saldo de mais de 220 mil mortos, e milhões de pessoas desabrigadas. Os reflexos dos acontecimentos permanecem até os dias atuais, diante da tentativa de reconstrução do Haiti.
Na época, forças militares brasileiras auxiliaram em uma missão junto ao país desolado pelo terremoto. Muitos haitianos acabaram vindo para o Brasil na busca por melhores condições de vida, estudo e trabalho. Muitos outros terremotos assolaram partes do mundo ao longo da história, especialmente nas regiões mais vulneráveis para tais fenômenos, como é o caso do Círculo de Fogo do Pacífico.
Os terremotos continuam ocorrendo no mundo todo, pois são eventos naturais, e que não dependem da vontade humana para que aconteçam. Em 2018, foram registrados vários terremotos pelo mundo, sendo boa parte deles em regiões de instabilidade. O Japão sofreu com um terremoto em julho de 2018, cujo epicentro foi detectado em uma parte a cerca de 30 km sudeste de Ohara.
Este terremoto teve um registro de intensidade de 5.9 de magnitude, e em princípio não foram registrados danos a vida humana. É importante destacar que o Japão tem um sistema de prevenção contra terremotos, por ser uma região de forte risco para estes eventos.
O México tem passado por alguns terremotos nos últimos tempos, os quais têm sido noticiados pelas mídias. Um de destaque foi o Sismo de Chiapas de 2017, com uma magnitude 8.1. Em fevereiro de 2018, o México foi novamente vitimado por um terremoto, desta vez com uma magnitude 7.2 na Escala Richter, o qual atingiu a região central e o Sul do México.
A questão dos terremotos no Brasil é bastante controvérsia, já que alguns pesquisadores afirmam que não se pode tratar os pequenos tremores de terra como terremotos, enquanto outros consideram que o Brasil sim tem registros destes eventos. Os tremores que ocorrem no Brasil são geralmente tremores de magnitudes baixas, muitos dos quais nem sentidos pela população.
O Brasil não registra fortes terremotos porque está localizado no centro da placa tectônica sul-americana, e não em área de limite de placas tectônicas. Ainda assim, o território brasileiro pode sentir tremores oriundos de outros locais, ou também ocasionados por falhas geológicas. Dos tremores que se têm registro no Brasil, o de maior intensidade foi registrado no dia 31 de janeiro de 1955, na Serra do Tombador, no estado do Mato Grosso, o qual chegou a uma magnitude de 6.2 na Escala Richter.
Os terremotos são eventos naturais, ou seja, não dependem da vontade humana para que ocorram. Eles ocorrem com maior intensidade em regiões de instabilidade geológica, ou seja, nas bordas das placas tectônicas. O local onde os terremotos surgem é chamado de hipocentro, já o lugar na superfície terrestre onde eles primeiro se manifestam é chamado de epicentro.
Os terremotos são originados a partir de choques subterrâneos de placas tectônicas. Ou seja, a camada mais superficial da Terra (Litosfera ou Crosta terrestre) é formada por rochas e minerais, sendo que esta camada não é contínua, mas sim fragmentada em pedaços, conhecidos como placas tectônicas, e estas placas flutuam por sobre o manto pastoso. Devido aos movimentos dinâmicos do planeta Terra, as placas tectônicas podem se chocar, causando terremotos.
Veja também: Terremotos – O que são, como acontecem e intensidade [7]
Para realizar a medição dos terremotos existe uma escala própria, a qual facilita o entendimento e estudo sobre estes eventos. Apesar disso, é preciso destacar que não existe apenas um tipo de escala para medição. A mais comum é a Escala Richter (criada por Charles Richter), sendo que a magnitude é calculada a partir dos sinais emitidos pelo tremor para os receptores espalhados no mundo todo.
Quando a magnitude fica abaixo dos 3.5 graus, o tremor geralmente não é sentido, mas fica gravado nos sensíveis receptores, é o que comumente acontece no Brasil. Entre 3.5 e 6.0 há uma intensificação do tremor, cujos danos podem variar muito, especialmente quando o tremor atinge áreas com moradias precárias. Entre 6.1 e 6.9, pode haver destruição em áreas que se encontram até a 100 km da área do epicentro.
Entre 7.0 e 7.9, são considerados grandes terremotos, os quais podem ocasionar sérios danos às áreas afetadas. Acima de 8.0, são geralmente terremotos que ocasionam sérios danos ao patrimônio material e às vidas humanas, abrangendo uma extensa área territorial.
Existiram vários terremotos devastadores do mundo, os quais deixaram altos saldos de pessoas mortas ou feridas, bem como de desabrigados e grandes danos ao patrimônio material. No Brasil, existem terremotos, embora sejam ocasionados por causas diversas, como falhas geológicas ou reflexos de tremores em locais distantes. Ainda assim, em sua maioria são tremores com baixa magnitude, nem sempre sentidos pelos habitantes.
Neste artigo, você viu ainda o que são e como ocorrem os terremotos, especificamente suas causas, as quais estão ligadas à própria dinâmica do planeta Terra. Ainda, teve conhecimento de como é interpretada a magnitude, um importante dado para estudos sobre os fenômenos dos terremotos.
» POLON, Luana. Estudo Prático. Terremotos – O que são, como acontecem e intensidade. Disponível em: < https://www.estudopratico.com.br/terremotos-o-que-sao-como-acontecem-e-intensidade/ [7]>. Acesso em: 09 de julho de 2018.
» ESCALAS de Magnitude. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Disponível em: < http://www.iag.usp.br/~agg110/moddata/Sismologia/AulaMagnitude.pdf [8]>. Acesso em: 09 de julho de 2018.