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A bandeira do estado de Minas Gerais é uma das mais curiosas do Brasil, isso porque carrega consigo um cunho político-histórico. Esse modelo de bandeira foi um projeto de autoria dos inconfidentes mineiros e instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963.
A bandeira conta com apenas três cores: branco, preto e vermelho. O fundo da bandeira é branco, havendo sobre ele um triângulo vermelho e escritas em preto. As escritas dizem: ao lado esquerdo “LIBERTAS”, no lado superior direito as palavras “QUÆ SERA” e na base a palavra “TAMEN”. A escrita é comumente descrita como uma mensagem de cunho político: como “Liberdade ainda que tardia”.
Além de sua bandeira, o estado de Minas Gerais conta com demais elementos simbólicos e identitários, comuns aos demais estados brasileiros também.
O estado de Minas Gerais é subdivido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE em macrorregiões, sendo elas 12 unidades:
Em anos recentes, o IBGE realizou uma nova classificação regional do Brasil. Neste contexto, as macrorregiões foram reclassificadas como regiões geográficas intermediárias, enquanto as microrregiões foram reclassificadas como regiões geográficas imediatas.
Então desde 2017, o estado de Minas Gerais passou a ter 70 regiões geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em 13 regiões geográficas intermediárias. Desta forma, as regiões geográficas intermediárias do estado de Minas Gerais passaram a ser:
As regiões geográficas intermediárias são agrupamentos de regiões geográficas imediatas que são articuladas através da influência de uma ou mais metrópoles, capitais regionais e/ou centros urbanos representativos.
O que significa que existem cidades que atuam como referenciais para outras cidades ao seu entorno, seja na área da saúde, educação, trabalho, exercendo influencia em relação a estas cidades. Essa divisão regional ajuda a compreender melhor a organização do espaço, bem como as políticas públicas e medidas necessárias para um melhor gerenciamento espacial.
Existem vários tipos de mapas, desde aqueles físicos (relevo, clima, vegetação), até mapas rodoviários, turísticos, demográficos, etc. Os mapas ajudam as pessoas no cotidiano, e são também usados para conhecimento dos lugares, suas condições e quais medidas precisam ser tomadas para que haja uma adequada organização e dinâmica espacial.
Um mapa político [6] é aquele que mostra informações quanto a divisão de um determinado território, seja em estados ou municípios. Assim, os mapas políticos têm como serventia mostrar a divisão administrativa de países, estados, províncias e cidades.
Para acessar um mapa político do estado de Minas Gerais, clique nesse link [7].
Já os mapas rodoviários são aqueles que visam facilitar o deslocamento das pessoas por um dado território. Esses mapas mostram as estradas e rodovias de um lugar em específico, e podem ser usados para auxiliar em viagens.
Apesar de sua utilidade, esses mapas hoje são pouco usados impressos, sendo que uma ampla maioria das pessoas recorre ao Sistema de Posicionamento Global (GPS) para se orientar e localizar. Desta forma, o sistema de navegação por satélite tem substituído os mapas nos carros, especialmente pela praticidade do uso deste recurso. Ainda assim, saber efetuar a leitura e interpretação de um mapa é algo muito importante.
Para acessar o mapa rodoviário do estado de Minas Gerais, clique nesse link. [9]
Por sua grande extensão territorial, Minas Gerais é um estado que apresenta também expressiva quantidade de municípios. São 853 municípios, o que correspondem a 15,5% do total de municípios do Brasil.
Com isso, Minas Gerais é o estado brasileiro com maior número de municípios. O maior município do estado é João Pinheiro, com uma área de 10.727,471 km². Já o menor município do estado é Santa Cruz de Minas, com apenas 3,565 km². Assim, percebe-se que há uma desigualdade em relação ao tamanho das cidades mineiras.
Para conhecer todas as cidades de Minas Gerais em ordem alfabética, e obter informações sobre estas, acesse esse site [10].
Minas Gerais é famosa pelas opções turísticas existentes no estado, as quais vão desde o turismo histórico, com cidades como Congonhas, Brumadinho, Sabará, Bichinho, Serro, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, São João del Rei e Tiradentes.
Muitas destas cidades estão ligadas a expansão da atividade mineradora na região, quando as expedições partiam do litoral em direção ao interior do continente, formando com isso povoados que posteriormente vieram a se tornar cidades. São comuns, portanto, construções com traços arquitetônicos de época nestas cidades.
O território de Minas Gerais era povoado por índios quando os portugueses chegaram ao Brasil, mas quando foi descoberto que havia muito ouro e pedras preciosas na região, exploradores bandeirantes paulistas passaram a fazer expedições por lá em busca de explorar esses minerais.
As descobertas de grandes jazidas de ouro e pedras preciosas em Minas fizeram com que houvessem muitas batalhas entre mineradores, paulistas e portugueses, a Guerra dos Emboabas [11] é uma das mais importantes dessas batalhas.
Porém por volta de 1750, a produção de ouro começou a cair, com isso Portugal começou a cobrar mais impostos da população, resultando no movimento político que conhecemos como Inconfidência Mineira, que teve Tiradentes [12] como principal líder. Esse movimento foi o que inspirou a bandeira de Minas Gerais.
» BRASIL. Minas Gerais. História. Disponível em: https://www.mg.gov.br/conheca-minas/historia [13]. Acesso em 13 nov. 2018.