Durante o período de 1818 a 1883, Friedrich Engels e Karl Marx elaboraram a teoria do materialismo histórico – embora ela não fosse assim por eles chamada. Eles acreditavam que a sociedade vivia um constante desenvolvimento e progresso, o qual era devido às produções realizadas por indivíduos bem relacionados que facilitavam a satisfação de necessidades básicas da vida e interferiria diretamente na relação entre eles.
Desse pensamento surgiria posteriormente o que é chamado hoje de classes sociais, estruturas políticas e o relacionamento entre ambos. Mesmo após o falecimento de Karl Marx, milhares de estudos foram realizados e repensados a cerca do materialismo histórico, com a finalidade de refiná-lo e mantê-lo num ponto de vista sempre atual.
Para Marx e Engels, a evolução histórica, independente de em qual época se estivesse, ocorria por causa de confrontos entre classes sociais, geralmente cujo motivo era o que Marx chamava de “exploração do homem pelo homem”. Indivíduos esqueciam-se de que eram todos seres humanos com direitos e deveres, para explorarem ao máximo aqueles que lhes fossem “inferiores” de seu ponto de vista. Para que se possa ter um exemplo concreto, pode-se imaginar a revolução da classe operária, que se sentia extremamente pelos seus senhorios capitalistas, pela burguesia. O confronto não era apenas entre as classes, mas também entre os sujeitos, o que pode revelar a raiz de muitos preconceitos os quais podemos encontrar ainda nos dias atuais.