Aristóteles mostra os princípios para sustentar a realidade com três argumentos: O princípio de identidade, da não contradição e do terceiro excluído.
Assim que deixou claro esses princípios, Aristóteles na sua metafísica cria embasamento para o que foi chamado de etiologia, que seria o estudo das causas. Assim conseguiu resumir sua teoria em quatro causas.
Para exemplificar essa teoria, podemos usar o exemplo de uma pedra que rola o monte. A causa material é o minério de ferro, já que é disso que a pedra é feita. A causa formal é o monte ter inclinações, já que a pedra só está rolando porque o monte é inclinado. A causa motora é o empurrão que a pedra levou para estar em movimento, já que sem ele a pedra continuaria inerte e a causa final é a pedra atingir a camada mais baixa, já que quando a pedra atingir esse ponto deixará de rolar.
Aristóteles mostra que diferente do que Platão pensou, a substância (ou o ser) das coisas não está em um mundo inteligível, ou seja, em outra realidade, mas está nas próprias coisas. A substância nada mais é que a coisa em si, a sua individualidade, tudo aquilo que posso apontar com o dedo. Aquela cadeira, aquele homem, aquele cachorro.
Dessa concepção se criou o problema do movimento, que toda substância está sujeita a mudança de sua matéria. Aristóteles então divide o movimento em ato e potência. O ato é a forma que um ser assume em determinado momento. A potência é no que esse ser se transforma para alcançar seu fim próprio.