Incorporada: É uma linguagem integrada a uma linguagem objeto e ocorre formal ou naturalmente.
Ordenada: Análoga a uma lógica não comutativa. Uma metalinguagem criada para falar sobre um objeto, seguida pela criação de outra metalinguagem para descrever a primeira e assim por diante, por exemplo.
Aninhada ou Hierárquica: Similar a uma metalinguagem ordenada, em que cada nível apresenta maior grau de abstração. Difere no fato de que cada nível inclui outro nível abaixo.
Muito da linguagem que usamos para falar de outra linguagem é conceitualizada e estruturada pelo que Michael Reddy chama de “duto metafórico”, que afirma que ideias podem ser expressas e interpretadas pela linguagem. Dentro disso, interconectam-se três metáforas:
Quando se fala e espera que o significado do que foi dito seja compreendido corretamente, compreende-se a linguagem como um duto que se acredita ser confiável.
O autor Machado de Assis fazia uso constante deste recurso, tornando a leitura descontínua. O leitor do romantismo vivenciava o drama das personagens e sentia suas emoções, e o leitor de Machado de Assis é levado a distanciar-se da narrativa [1] e a compreender seu sentido simbólico. Ele fez ainda uso arrojado dos recursos de expressão, sendo um predecessor do modernismo [2].
Em quadrinhos e na publicidade, a metalinguagem tem sido muito usada em busca de uma organização lúdica do pensamento ou de um trocadilho bem-humorado que capture a atenção do consumidor.
Entre os escritores modernos, é difícil encontrar quem não tenha feito uso da metalinguagem em seus textos e poesias, até porque a linguagem converteu-se em tema de debate durante o modernismo e também depois dele.