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O cientificismo era exagerado, algo que transformava o homem e a sociedade em objetos de experiências. A linguagem era simples, porém as descrições eram bastante minuciosas. Havia a preferência por temas polêmicos, como homossexualidade, crimes, adultério, miséria, problemas sociais, desejos sexuais etc. Mais importante, os naturalistas queriam reformar a sociedade e através de seus textos denunciavam os problemas da época, tentando assim mudar um pouco o mundo em que viviam.
Pode-se dizer que o Naturalismo começou em terras brasileiras com a publicação do romance O Mulato do autor maranhense Aluísio de Azevedo no ano de 1881. O mesmo autor também escreveu a obra O Cortiço, que acabou sendo um dos romances mais marcantes da literatura brasileira. Os escritores naturalistas do Brasil se ocuparam, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana e, por isso, outros fatos importantes da história do país acabaram sendo deixados de lado, como a Abolição da Escravatura e a proclamação da República. Outros exemplos de obras naturalistas são A Carne, de Júlio Ribeiro e O Ateneu, de Raul Pompéia.