Escolas literárias,Literatura

Naturalismo – Características e contexto histórico

A escola literária naturalista é conhecida como uma radicalização do Realismo que se baseia na observação fiel da realidade e na experiência, logo, o indivíduo se determina pelo ambiente e pela hereditariedade. É no romance naturalista que a abordagem extremamente aberta do sexo aparece, o que resultou em algo muito chocante para a sociedade conservadora da época. Naturalistas escreviam sobre o instinto fisiológico e natural, retratando a agressividade, a violência e o erotismo como elementos que simplesmente fazem parte da personalidade do ser humano. Pode-se dizer que essa escola literária surge no século XIX.

Naturalismo – Características e contexto histórico

Imagem: Reprodução

Características

O cientificismo era exagerado, algo que transformava o homem e a sociedade em objetos de experiências. A linguagem era simples, porém as descrições eram bastante minuciosas. Havia a preferência por temas polêmicos, como homossexualidade, crimes, adultério, miséria, problemas sociais, desejos sexuais etc. Mais importante, os naturalistas queriam reformar a sociedade e através de seus textos denunciavam os problemas da época, tentando assim mudar um pouco o mundo em que viviam.

Naturalismo no Brasil

Pode-se dizer que o Naturalismo começou em terras brasileiras com a publicação do romance O Mulato do autor maranhense Aluísio de Azevedo no ano de 1881. O mesmo autor também escreveu a obra O Cortiço, que acabou sendo um dos romances mais marcantes da literatura brasileira. Os escritores naturalistas do Brasil se ocuparam, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana e, por isso, outros fatos importantes da história do país acabaram sendo deixados de lado, como a Abolição da Escravatura e a proclamação da República. Outros exemplos de obras naturalistas são A Carne, de Júlio Ribeiro e O Ateneu, de Raul Pompéia.

Autores brasileiros do Naturalismo

Contexto histórico do Naturalismo