A Bolívia organizou uma missão militar na região, mas a ocupação foi repelida pelos brasileiros da região que permaneciam lutando com o apoio do Governador do Amazonas na época, Silvério Neri. Os brasileiros proclamaram pela segunda vez o estado como sendo uma república em novembro de 1900, e pouco mais de um mês depois uma tropa militar boliviana dissolvia tudo.
Em 1902 se iniciou a Revolução Acreana, onde os brasileiros iniciaram uma revolução comandados por um militar brasileiro chamado Plácido de Castro, que foi mandado pelo Estado do Amazonas, depois que o Presidente do Brasil, Rodrigues Alves e seu Ministro do Exterior, Barão do Rio Branco, manifestaram apoio ao movimento depois de serem pressionados pela opinião pública no Rio de Janeiro, que não aceitava que brasileiros fossem expulsos palas armas dos bolivianos do lugar onde ‘ganhavam a vida’.
O tratado foi assinado em 17 de novembro de 1903, no Rio de Janeiro, na cidade de Petrópolis, cidade onde as delegações estrangeiras se encontravam.
No tratado ficou decidido que o Acre seria integrado no território brasileiro e que o Brasil pagaria uma indenização a Bolívia no valor de 2 milhões de libras esterlinas, que entregaria algumas áreas da fronteira do Mato Grosso e que se responsabilizaria pela construção de uma estrada de ferro que permitisse uma saída da Bolívia para o oceano Atlântico – essa estrada foi construída e hoje é chamada de ‘Estrada de ferro Madeira-Mamoré’,e tem 400 km de extensão.