O Dia de São João é um dos mais antigos festivais do Cristianismo, já aparecendo no concílio de Agde, em 506 d.C. Naquela época, era celebrado como o Natal: com três missas, sendo uma pela manhã, uma ao meio-dia e outra no pôr do sol.
O nascimento de João Batista ocorre três meses após a celebração da Anunciação, em 25 de março, e seis meses antes do Natal.
As denominadas “festas juninas” também são chamadas de “festejos de São João” por muitas pessoas, pois dia 24 de junho é o ápice das festividades, exatamente no dia do aniversário do “Santo festeiro”. Reza a lenda que, no dia 24, São João prefere dormir o dia inteiro para não ver as fogueiras na Terra e ficar com vontade de comemorar também. Desta maneira, os fogos de artifício seriam uma tentativa de acordá-lo.
Ao lado da Festa de São Pedro e Santo Antônio, a Festa de São João é uma das festas juninas mais famosas do Brasil, ocasião em que são realizadas diversas brincadeiras e são montadas barraquinhas com comidas e doces típicos, como bolo de milho, paçoca, bolo de aipim, curau, canjica, arroz doce, rapaduras, amendoim e outros. Dentre os símbolos mais conhecidos das celebrações estão a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha e palha.
Existem duas explicações para a origem do termo “festa junina”: uma seria pelo fato das comemorações acontecerem em junho; a outra, pela homenagem a São João.