Além das mortes, milhares de famílias estão desabrigadas e os centros de apoio estão com dificuldades para mantê-las, pois falta comida e água. Há também problemas em socorrer a população, tendo em vista que há milhares de casas destruídas e ruas inundadas dificultando o acesso e consequentemente o auxílio as pessoas.
De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), serão necessários US$ 6,92 milhões para ajudar os haitianos sobreviventes. Este montante é o suficiente para conseguir auxílio médico, água e comida.
Em um comunicado a chefe da divisão da América Latina da IFRC, Ines Brill, afirmou está apreensiva. “Estamos extremamente preocupados com a segurança, saúde e bem-estar das mulheres, homens e crianças que foram impactados, principalmente em cidades remotas e vilarejos”.
Além da Cruz Vermelha, o Haiti recebe ajuda de militares brasileiros e de outras regiões do mundo que estão agindo como voluntários diante desta tragédia.
Todo o estrago que este fenômeno natural provocou foi tão circulado nas redes sociais quanto a própria imagem captada por um satélite da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa). Conhecida pela “face da morte”, a cena lembrou um crânio com um olho vermelho e um sorriso macabro.