A habilidade em derrubar o boi vem da forma como esses animais eram tratados à época. Geralmente, criados soltos nas caatingas, os sertanejos precisavam desenvolver estratégias para apreender o gado livre. Entretanto, a presença sempre constante de muitos galhos secos na vegetação, fazia com que os laços ficassem sempre enganchados. A partir daí surgiu a estratégia de puxar pelo rabo do animal para conduzi-lo de volta ao rebanho.
Esse costume foi ganhando destaque entre os boiadeiros e fazendeiros que começaram a organizar eventos em determinadas épocas do ano. Os coronéis e senhores de engenho também perceberam que a vaquejada poderia ser um passatempo para sua família e vizinhos e passaram a investir na festa.
Aos poucos, a atividade foi ganhando adeptos que começaram a organizar torneios. Diante disso, os animais passaram a ser de uma linhagem mais aprimorada e as disputas ganharam arenas com areia fina e fofa.
Anos mais tarde, a atividade se tornou uma grande festa nordestina, que inclui não só as competições, mas grandes shows de músicas típicas e apresentações folclóricas.
Rodeio: A vaquejada não é considerada esporte. Atualmente, a atividade está proibida no Brasil. O rodeio também não é oficialmente um esporte, mas a sua prática ainda está liberada em nosso país. A diferença entre eles, é que no rodeio ganha o peão que fica mais tempo em cima do boi e não o que derruba-o, como na vaquejada;
Hipismo: realizado com cavalo, esse esporte envolve várias provas, como saltos, corridas, adestramento, polo e atrelagem. A prática esportiva do hipismo é muito antiga, remetendo à Idade Antiga. Mas, a regulamentação do esporte nasceu em 1883, nos Estados Unidos. E anos mais tarde, em 1912, nos Jogos de Verão em Estocolmo na Suécia, a modalidade ganhou status de olímpica.