Abbas al-Mussawi foi o líder do movimento por muitos anos, até que em 1992 foi assassinado pelos israelenses. Para assumir o cargo, Hassan Nasrallah foi o escolhido. A partir de então, houve uma grande mobilização para fazer o grupo crescer e ganhar adeptos.
De acordo com o site da BBC Brasil, 2000 foi o ano ápice para o populismo do Hezbollah. É tanto que nestas épocas o grupo conseguiu impedir a eleição de um novo presidente, uma vez que possui vários assentos no Parlamento.
Apesar de ter iniciado suas atividades com assassinados e ataques suicidas, o Hezbollah possui ainda outras intenções nas suas ações. Além de ter, incontestavelmente, uma força política na região do Líbano, o grupo ainda faz ações voltadas para fornecer serviços sociais e assistência de saúde, por isso que é recebido bem pelo apelo popular. E, para atingir as pessoas, o grupo conta com uma emissora de TV, a al-Manar.
Para muitos críticos, o Hezbollah é o responsável pela destruição que Israel causou no Líbano, segundo destaca o site da BBC Brasil. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, classifica o grupo como terrorista, assim como o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) que adicionou o nome do movimento à lista de terroristas.
Já para o movimento xiita libanês, este tipo de classificação é uma afronta ao grupo. Segundo o portal de notícia português Observador, o líder Hassan Nasrallah se posiciona desfavorável a atitude do CCG, indicando que a lista é uma reação aos grupos que são contra Israel.