Ele explica: “nada queremos fazer para perturbar os judeus nos países árabes, mesmo aqueles que estão estabelecidos na Palestina. Não queremos expulsar os judeus, mas estabelecer um Estado Palestino democrático socialista, no qual possam viver em harmonia cristãos, muçulmanos e judeus”.
Veja os principais pontos de negociação entre Palestinos e Israelenses:
– Território Palestino: os palestinos querem um Estado independente e autônomo na Cisjordânia, cuja capital deve ser Jerusalém Oriental. Já Israel quer que o Estado Palestino seja uma zona desmilitarizada.
– ONU: a Organização das Nações Unidas reconhece a Palestina como ‘Estado Observador’ dentro da ONU. Isso lhe dá status de país, ao menos internamente.
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– Capital: outra negociação entre esses povos é em relação à capital Jerusalém. Israel tomou para si a cidade após 1967 (Guerra dos Seis Dias), mas os Palestinos querem ao menos uma parte de volta, que fica à leste, pois é uma área considerada sagrada para o islamismo.
– Conflitos: os israelenses temem que a Palestina seja governada por radicais que façam uso de recursos violentos contra os judeus. Já os Palestinos querem uma força armada como qualquer outra nação.
– Ocupações: os palestinos querem de volta os territórios ocupados por Israel desde 1967. Já Israel não quer devolver nenhuma faixa de terra, a menos que judeus podem ganhar mais espaço para assentamentos.
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– Faixa de Gaza: esse trecho de terra fica na parte Palestina. Ela tem 12km de largura, podendo chegar a 6 em determinados trechos dos seus 41km de extensão. Essa faixa já foi ocupada por Israel, mas foi retomada pela Palestina pelo grupo radical Hamas.