O que é e como ocorre a decapitação

Decapitação é a remoção da cabeça de um ser vivo, com o propósito de provocar a sua morte. Embora possa acontecer em função de acidentes, na maioria das vezes, esta prática é intencional e realizada por meio de objetos com lâminas cortantes, como facas, espadas, machados ou foices.

Histórico

Durante a Idade Antiga e a Idade Média, a decapitação era uma forma comum de execução entre os guerreiros. No entanto, o destaque deste tipo de prática ocorreu durante a Revolução Francesa, no século XVIII, com a criação da guilhotina.

A guilhotina foi criada naquela época e tratava-se de um instrumento formado por uma grande e afiada lâmina que cai de certa altura e corta a cabeça do indivíduo. Este instrumento foi usado durante a fase mais extrema da Revolução Francesa, em que várias cabeças eram cortadas por dia.

A decapitação foi bastante utilizada na Europa como pena de morte, sendo reservada para os líderes de rebeliões. No Sul do Brasil, os revolucionários aplicaram este método de execução aos traidores.

Nos tempos atuais, as decapitações são comumente associadas aos árabes. Ainda hoje, esta prática é costumeira em países como Síria, Tunísia, Paquistão, Líbia e Arábia Saudita, locais onde é permitida a execução de condenados com a utilização de espadas.

Na guerra da Síria houve a decapitação de muitos cristãos e religiosos por motivos ideológicos.

Dentre as decapitações célebres ocorridas na história estão Marco Túlio Cícero, Cosme e Damião, Ana Bolena, João Batista, Maria Antonieta, Antoine Lavoisier e outros.

Método de execução

A decapitação é uma forma de assassinato na qual o executor usa algum instrumento para remover a cabeça do corpo da vítima. Geralmente, a remoção da cabeça se dá por meio de objetos capazes de cortar a cabeça do indivíduo rapidamente, como facas, espadas, machados ou foices. Esta última é a ferramenta mais apropriada para a prática, uma vez que pode remover a cabeça em um só golpe.

A decapitação também pode ocorrer por acidentes violentos, como nos casos de explosões e acidentes automobilísticos ou industriais.

A separação da cabeça do resto do corpo é fatal na espécie humana, com a morte imediata da vítima, pois ocorre a rápida perda de sangue tanto da cabeça quanto do corpo, o que, por sua vez, causa uma queda drástica da pressão sanguínea, seguida de perda de consciência e morte cerebral em poucos segundos.

Em 1947, ocorreu um curioso acontecimento que ficou conhecido como “caso Mike”: um frango decapitado que permaneceu vivo por 2 anos sem a cabeça, sendo capaz de andar e realizar outras atividades.

Sobre o autor

Formada em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa e suas Literaturas) pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com certificado DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera), outorgado pelo Instituto Cervantes. Produz conteúdo web, abrangendo diversos temas, e realiza trabalhos de tradução e versão em Português-Espanhol.