A intolerância e perseguição também acontece em formas de torturas, confisco de bens, negação de benefícios e de direitos e liberdades civis. O Brasil é considerado um país de Estado Laico, ou seja, que possui uma posição neutra no campo religioso e se mantém imparcial diante às diferentes religiões.
Isso significa que teoricamente o Brasil separa o Estado da Igreja, o que assegura uma governabilidade que não se deixa influenciar por nenhum tipo de crença ou costume de cunho religioso.
Só em 2014, foram registrados pelo Disque 100 cerca de 150 de denúncias contra intolerância religiosas, só no Brasil. A maioria de vítimas são pessoas que seguem religiões de matriz africana, como candomblé e a umbanda.
Segundo dados do Ministério Público Estadual da Bahia (MPE-BA), em 2016 aumentou-se em 300% o número de denúncias contra o crime, comparado ao ano anterior.
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Segundo a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o intuito era provocar uma reflexão nos jovens sobre o assunto.