Além da beleza, muitas religiões e crenças baseadas na astrologia assumem que a lua é responsável por mudanças cósmicas e comportamentais na vida das pessoas, uma vez que é um astro. Portanto, raras condições da lua também podem ser entendidas como posições e oportunidades incomuns em diversas crenças.
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Dentre os eventos que dão nomes diferentes à lua, a Lua Azul é o mais comum entre todos. Trata-se, na verdade, de uma segunda lua cheia em um único mês.
Para quem conhece um pouco sobre as fases da lua, deve ser comum saber que geralmente a lua assume a fase cheia uma vez por mês. Em algumas ocasiões, contudo, há vezes que duas luas cheias aparecem em menos de 31 dias. A segunda lua cheia é chamada de Lua Azul.
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Conhecida por ser uma questão de “calendário”, a Lua Azul não possui cor azulada, de fato. Seu nome é referência ao calendário gregoriano, adotado pela maioria dos países do planeta. Sua aparição, devido a isso, é mais comum que os outros fenômenos.
A superlua também é uma lua cheia. Seu nome foi dado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, ao observar uma condição da lua em que ela está mais próxima do seu perigeu, ou seja, o mais próxima da Terra possível.
Em números, a superlua equivale a cerca de 14% a mais de brilho e 30% a mais tamanho do que no apogeu, quando está mais longe da Terra (condição chamada também de Microlua).
No dia 1º de janeiro de 2018, ocorreu uma superlua com 99% de proximidade ao seu perigeu, e muitos astrólogos somente consideram esse tipo de proximidade como real superlua. Em outros casos, consideram como uma lua cheia comum.
Apesar da sua beleza, tamanho e brilho, a superlua não é um bom sinal para muitos astrólogos. Existem uma crença de que ela anuncie desastres naturais nos dias seguintes aos que ela aparece. Apesar disso, não existem nenhuma comprovação sobre essa relação.
Os melhores momentos para observar a superlua são quando ela surge no começo da noite ou quando ela está prestes a se pôr no horizonte. Isso se deve por uma questão de ótica, pois ela vai parecer maior em comparação a prédios e montanhas, por exemplo.
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Dentre os fenômenos raros da lua, a lua de sangue é o mais difícil de se ver, pois envolve um eclipse. Explicando de forma simples, durante um eclipse, a lua não desaparece totalmente, mas assume uma tonalidade avermelhada. Em alguns casos, o eclipse ocorre durante uma lua cheia e a mesma fica tão vermelha que é chamada de Lua de Sangue.
Para ocorrer um eclipse da lua, é preciso que a Terra esteja entre a lua e o Sol. Naturalmente, a lua brilha devido ao reflexo da luz do Sol. Quando a Terra impede que a luz do Sol atinja a lua, ocorre um eclipse.
Dentre as condições raras da lua, a Lua de Sangue é também a mais envolta em crenças e mistérios. O seu nome, por si só, já é atrativo para cerimônias místicas. Muitos crentes da astrologia consideram a lua como um sinônimo de passado, e a Lua de Sangue como a melhor oportunidade para abandonar coisas e lembranças que é preciso superar ou esquecer.
Do ponto de vista astrológico, o mais raro e importante é a Lua de Sangue, por necessitar de um eclipse. Analisando pelo lado místico, é também o acontecimento da lua mais usado para cerimônias e rituais.
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A Lua Azul, por sua vez não tem muita relevância para a astrologia. Mais comum de acontecer e por ser uma questão de calendário – e nem mesmo possuir a cor azulada -, acaba sendo um evento menos chamativo.
No caso da Superlua, não há comprovação astrológica ou consenso entre os estudiosos da área de que a lua esteja em um estado mais potente do que uma lua cheia comum. Por isso, acaba ficando no meio de uma discussão e gerando várias dúvidas.
De um jeito ou de outro, existem inúmeras maneiras de apreciar e compreender os três fenômenos da lua, que podem significar de forma diferente para cada pessoa, seja alguém ligada a astrologia ou não. O mais importante é observar as formas diferentes da lua e conferir as belezas do céu noturno.