A burca é uma consequência da cultura islâmica e por isso ela está relacionada ao hijab. De acordo com o site El País, este termo tem origem árabe e não se refere a uma roupa específica, mas sim a um estilo de vestimenta. Ainda segundo o portal, hijab pode significar “cobertura” ou “roupa que tape”, assim os muçulmanos dizem que é necessário “respeitar o hijab“.
Desta forma, as mulheres muçulmanas, para seguirem as leis da religião e do local onde vivem, precisam se cobrir. No caso dos Pashtuns do Afeganistão e no Paquistão, é obrigação do sexo feminino tapar o corpo com a burca, sendo esta palavra usada nos países árabes do Golfo Pérsico para denominar as máscaras utilizadas pelas mulheres para esconder o rosto, conforme informa o El País.
Como já foi mencionado, a burca é uma peça que cobre todo o corpo da mulher com apenas uma tela nos olhos. Na maioria das vezes, essa vestimenta é feita com um tecido de cor azul e, em menor proporção, de cor preta. Além desta vestimenta e do chador, mencionado no início do texto, o Islamismo possui variações deste traço cultural, como:
Todas estas vestimentas são obrigatórias em países adeptos ao Islamismo. Porém, em alguns países da Europa o uso desses trajes é proibido em lugares públicos. Inicialmente proibido pela França, estes elementos também são vetados na Bélgica e Holanda. Neste último país, por exemplo, quem for pego usando a burca ou o niqab pode ser multado em 405 euros, aproximadamente R$ 1.400. A justificativa desses países é relacionada ao fato das suas legislações serem laicas, ou seja, sem religião.