Esses fatores deixaram ainda mais a população revoltosa e insatisfeita. A oposição passou a questionar mais fortemente o presidente Washington Luís que, para poupar críticas, limitou a liberdade de imprensa e começou a prender seus opositores, tratando-os como criminosos comuns. Essa situação de perseguição, tumultuou ainda mais o ambiente das eleições que aconteceriam ainda no ano de 29.
Mesmo em crise, Washington Luís escolheu um candidato seu para concorrer à presidência. Entretanto, contrariando a antiga política Café com Leite, ao invés de indicar um mineiro, ele escolheu um outro paulista, Júlio Prestes. Isso deixou a elite mineira furiosa. Do outro lado, a oposição apresentou Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa para vice. Eles formavam a Aliança Liberal.
Mesmo desgastado, mas com a máquina pública na mão, Washington Luís acabou elegendo o seu candidato, Júlio Prestes, mas o mesmo não chegaria nem a ocupar a cadeira da presidência.
Um estopim mudou todo o rumo da história brasileira. Passada as eleições, o vice de Getúlio, João Pessoa foi assassinado. O crime não teve motivação política, mas foi usado pela oposição para levantar a massa popular contra o governo de Washington Luís.
Apoiado pelos tenentes, os adeptos da Aliança Liberal foram às ruas armados nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e estados do Nordeste. A pressão popular acabou depondo o então presidente Washington Luís e acabando com as esperanças de Júlio Prestes em ocupar o cargo mais cobiçado do país. Na ocasião, Vargas assumiu o poder.