Os bancos de dados geográficos, também conhecidos como Banco de dados Especial, diferem do mencionado acima, por suportar feições geométricas em suas tabelas. Isso permite a análise e a consulta espacial, ou seja, é possível, por meio desse banco de dados, calcular áreas, distâncias e centroides, além de gerar buffers e outras operações.
Quando são construídos bancos de dados geográficos, por exemplo, facilitando o seu entendimento, podemos citar algumas pesquisas que encontrarão resultados:
– Quais são as cidades vizinhas ao município de Curitiba?
– Quais municípios do Paraná fazem fronteira com Santa Catarina?
– Qual a distância entre São Paulo e Curitiba?
– Que quadras estão em um raio de um quilômetro em relação ao local onde ocorreu determinado assalto?
Essas questões não podem ser respondidas por um banco de dados convencional, pois não armazenam o componente espacial, tampouco relações de topologia, de forma que um BDG permitiria apenas a resposta das questões.
Alguns programas SGBD passaram a desenvolver, percebendo a importância desse segmento, extensões que fazem com que o software tenha características de um SGBDG, ou seja, de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Geográficos. Entre os livres, temos o PostgreSQL e o MySQL, enquanto o Oracle é proprietário.