Marquês de Pombal tinha uma política que previa uma recuperação de Portugal que, a partir dos lucros que a colônia poderia oferecer, se organizaria novamente para abastecimento do mercado europeu.
A burguesia mercantil de Portugal, com a garantia dos monopólios pelo Estado, conseguiu organizar suas companhias de comércio que eram essenciais para o investimento, estímulo e fomento de atividades agrícolas de exportação da colônia.
A partir disso foram desenvolvidas as Companhias de Comércio do Grão-Pará-Maranhão e do Pernambuco-Paraíba, sendo que a primeira das duas foi essencial para que a cotonicultura maranhense pudesse se desenvolver.
O algodão foi o mais importante produto de exportação, uma vez que era matéria-prima básica para que a industrialização inglesa fosse possível. A lavoura era escravista em sua maioria, mas não necessitava de grandes instalações complexas como os engenhos. Maranhão, na região de Caxias, foi o principal produtor da Época, havendo destaque também para Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.
O açúcar teve sua produção estimulada por estar de volta ao mercado, sendo favorecido, inclusive, pela crise na produção antilhana – citada anteriormente –, e também pela abolição do tráfico negreiro para a Jamaica. O Brasil, a partir de então, tornou-se o terceiro maior produtor mundial de açúcar de cana (Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro se destacavam).
O cacau também foi um produto que acabou sendo exportado, cuja atividade extrativista era praticada no Pará e Rio Negro, mas acabou sendo desenvolvido como agricultura na Bahia e no Maranhão, com uso de mão-de-obra escrava negra. O tabaco também teve impulso e seu desenvolvimento foi intenso na região da Bahia e ao Sul de Minas Gerais. Essa produção, no entanto, exigia mais precaução com adubo e galpões, entre outros cuidados especiais.
Arroz, anil e outros produtos agrícolas também foram exportados em larga escala, porém sem grande destaque como os citados anteriormente.
O café, que foi introduzido ao final do Século XVIII no Pará, começou a ganhar destaque na economia brasileira, sendo trazido para a Baixada Fluminense e para o Vale do Paraíba, regiões onde desenvolveu-se ainda mais rapidamente.