“São seis problemas realmente muito difíceis, que exigem uma concentração notável. É o tipo de problema que você tem que ter uma inspiração meio divina para resolver. E, é claro, além da inspiração, o treinamento também faz diferença”, conta Viana.
Aqueles que conseguem melhor pontuação são premiados com uma medalha de ouro, prata ou bronze, dependendo do total de pontos obtidos (o máximo é 42 pontos). Os estudantes que não conseguem medalha, mas acertam integralmente pelo menos uma questão, recebem uma menção honrosa.
Além das premiações individuais, há um ranking entre os países. No ano passado, o Brasil ficou em 15º lugar, a melhor colocação já obtida desde que começou a participar do evento, em 1979. Neste ano, Viana acredita que os brasileiros têm tudo para conseguir se superar
“A gente espera que o espírito de ‘jogar’ em casa ajude, mas não é só isso. Esse ano, a gente organizou bem melhor o treinamento. Nós oferecemos um treinamento mais caprichado, com apoio de escolas do Rio, de São Paulo. No ano passado, a olimpíada foi em Hong Kong. Por falta de organização e recursos, nossos garotos voaram para Hong Kong praticamente na véspera. E depois de 30 horas de voo, todos ainda voltaram com medalhas. Foi realmente uma façanha”, disse Viana.
*Do Portal Brasil
Com adaptações