Depois do Domingo de Ramos, a Semana Santa segue com a Segunda-feira Santa, que faz menção ao dia que Jesus Cristo foi preso. Já na Terça-feira Santa, são celebradas as Sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. Também é muito comum os cristãos pagarem promessas, lembrando o encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.
É na Quarta-feira Santa que os católicos celebram a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Com a proximidade da morte de Jesus, segundo as escrituras, o mundo já estaria em trevas, por isso que algumas igrejas celebram o Ofício das Trevas.
A Quaresma, que é vista como um tempo de preparação para a ressurreição de Jesus Cristo se encerra na Quinta-feira Santa. Neste mesmo dia, à noite, são relembrados os três gestos de Jesus durante a Última Ceia: a Instituição da Eucaristia, o exemplo do Lava-pés e a instituição do sacerdócio.
O dia também lembra a traição de Judas Iscariotes, que entrega a localização de Jesus e seus profetas por 30 moedas de prata. Seguindo as escrituras, é na noite da quinta que Jesus é preso, interrogado e, no amanhecer da sexta-feira, açoitado e condenado. Para lembrar o início do sofrimento de Jesus, uma série de rituais são adotados, como a retirada de todos os enfeites dos altares e a cobertura de todas as imagens do templo.
A Sexta-feira Santa é o dia em que se recorda a morte de Jesus, que foi crucificado ao lado de dois ladrões. O sábado Santo ou Sábado de Aleluia é o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo na Semana Santa. Esse é visto como o dia da espera, em que os cristãos, junto ao sepulcro, aguardam sua ressurreição.
A Semana Santa se encerra com o Domingo de Páscoa, data que Jesus Cristo vence a morte para mostrar o valor da vida.