Essa proibição foi a gota d’água para que os líderes que se identificavam mais com a Convergência Socialista, se unissem e solicitasse o registro provisório do seu próprio partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral. O primeiro nome adotado foi Partido Revolucionário dos Trabalhadores. Em seguida, assumiu a atual PSTU.
Atualmente, a sigla se posiciona à esquerda economicamente e é contra o capitalismo.
Apesar do rompimento com o Partidos dos Trabalhadores, nas eleições presidenciais de 1994, o PSTU apoiou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou em segundo lugar. Nas duas seguintes em 1998 e 2002, ele apoiou o candidato José Maria de Almeida. Em 2006, foi a vez de Heloísa Helena, que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial. Em 2010 e 2014, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados apresentaram mais uma vez o candidato José Maria de Almeida, que conquistou o sexto e oitavo lugar, respectivamente.
Entre as principais causas do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado está a busca pela independência das classes, inspirada no marxismo. A ideia é que os trabalhadores sejam independentes. Para isso, eles precisam se organizar contra a burguesia, promovendo greves, reforma agrária e as ocupações de terra e prédios públicos.
Outra luta do partido é pela revolução dentro do socialismo tradicional. Por isso eles sugerem uma revolução social promovida por trabalhadores. A sigla também acredita que essa revolução não deve ficar restrita a um só país, mas que deve ultrapassar as fronteiras a fim de promover o verdadeiro socialismo.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados também milita a favor das pessoas que sofrem discriminação racial e sexual. Defendendo em seus programas de campanha política e de governo, a igualdade entre todos os sexos, gêneros e raças.