Nascido no dia 12 de setembro de 1831, em São Paulo, Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da segunda geração romântica (Ultrarromântica [1], Byroniana ou Mal-do-Século). Suas principais obras são “Lira dos Vinte Anos”, “Macário” e “Noite na Taverna”.
Antônio Frederico de Castro Alves [2], mais conhecido simplesmente por Castro Alves, nasceu em 14 de março de 1847, em Curralinho, no estado da Bahia, e foi um importante poeta da geração condoreira.
Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, como em “O Navio Negreiro [3]”. As principais obras do escritor incluem também “Espumas Flutuantes”, “Os Escravos” e “Tragédia no Mar”.
Nascido no dia 3 de novembro de 1823, em Caxias, no estado do Maranhão, Antônio Gonçalves Dias foi um grande expoente do romantismo brasileiro e do indianismo.
Escreveu um dos poemas mais famosos da literatura brasileira, intitulado “Canção do Exílio”, além de outros títulos como “I-Juca-Pirama”, “Seus Olhos”, “Os timbiras” e “Meditação”.
Confira o poema “Canção do Exílio”:
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar sozinho, à noite
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
O romancista e poeta nascido em Ouro Preto, interior de Minas Gerais, é conhecido pelo romance “A Escrava Isaura”.
Considerado o fundador do romance de temática nacional, José Martiniano de Alencar [4] nasceu na cidade de Messejana, no Ceará, em 1 de maio de 1829. É considerado o precursor do Romantismo no Brasil em quatro características, a saber: indianista, psicológica, regional e histórica.
Suas principais obras incluem: “Ubirajara”, “Iracema”, “O Guarani”, “Diva”, “Lucíola”, “Senhora”, “A Viuvinha”, “O Sertanejo”, “O Tronco do Ipê”, “O Gaúcho”, “Til”, Cinco Minutos”, dentre outras.
As principais obras de Joaquim Manoel de Macedo são: “A Moreninha”, “O Moço Loiro”, “O Rio do Quarto” e “A Luneta Mágica”.
Nascido no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, o escritor passeia por duas escolas literárias, o Realismo [5] e o Romantismo.
Sua primeira fase literária é constituída de obras nas quais nota-se características românticas, incluindo títulos como “Ressurreição”, “A Mão e a Luva”, “Helena” e “Iaiá Garcia”.
Estudiosos consideram que existiram três gerações de artistas românticos. As principais características de cada fase do período são:
No Brasil, o contexto histórico da escola literária denominada Romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822. O marco do movimento romântico no país deu-se com a publicação do livro de poemas “Suspiros poéticos e saudades”, do autor Domingos José Gonçalves de Magalhães, em 1836.
O Romantismo [6] no Brasil prolongou-se por pelo menos 45 anos.