Segundo os estudiosos, a introdução do coelho na cultura ocidental surgiu somente por volta do ano de 1700, trazido pelos Alemães. Na verdade, o bichinho inicial não era um coelho, mas sim um lebre, animal muito parecido com ele.
Esse animal era símbolo de fertilidade devido ao seu alto poder reprodutivo. À época, isso era muito valorizado, pois existia uma alta taxa de mortalidade entre os seres humanos.
Outra lenda conta que o coelho da Páscoa era na verdade um pássaro que pertencia à deusa Eostre, que mais tarde viria a dar o nome em inglês (easter) à festividade. Ele teria se transformado em um roedor, mas nunca deixado o espírito original de lado, por isso ele sempre mantinha um ninho com ovos, mesmo sendo um mamífero.
A crença mais difundida é que muitos povos antigos relacionavam o ovo a um símbolo do início da vida. Em regiões mundo frias, o ovo também era o símbolo do início da primavera, onde surgia vida nova. Esse simbolismo todo foi aproveitado pelo cristianismo que, em regiões como a Grécia e a Síria, pintavam ovos de vermelho em alusão ao sangue de Cristo e presenteavam durante a Páscoa.
Depois de muitos séculos, o interesse comercial viu nesse costume uma grande oportunidade. Daí surgiram também os tradicionais ovos de chocolate, uma adaptação deliciosa da tradição.