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Plano Marshall

A Europa viveu um grande conflito entre os anos de 1939 e 1945: a Segunda Guerra Mundial armou conflito entre países ditos Aliados contra os totalitarismos dos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esse conflito, apesar de mais grave, agiu como um tipo de continuação da Primeira Guerra Mundial. Nunca antes, na história mundial, houve um conflito tão grande com tanto poder de destruição. Houve grandes investimentos em poder bélico e, consequentemente, o rastro de destruição que ficou após a guerra também foi imenso. Os países do eixo, então, somente no ano de 1945, foram derrotados e se renderam encerrando os combates.

Plano Marshall

Foto: Reprodução

A Guerra Fria

Houve dois grandes vencedores na guerra: Estados Unidos e União Soviética, sendo que o primeiro era a representação do capitalismo no mundo, e o segundo do socialismo. Havia, no entanto, um grande choque ideológico entre as duas culturas dos vencedores, e isso fez com que houvesse um novo conflito conhecido como Guerra Fria. O nome foi escolhido devido aos métodos escolhidos para combate: o combate direto era evitado pelos protagonistas, já que ambos tinham grande poder militar. Acreditavam que ambos sairiam derrotados e trariam prejuízos à humanidade em caso de combate direto e, por isso, a guerra envolveu uma disputa constante pela dominação da ideologia e pela expansão da área de influência. Os Estados Unidos criaram, então, um plano que auxiliaria os países aliados ao continente Europeu a se recuperar após a Segunda Guerra, buscando conquistar suas ideologias.

O Plano Marshall

O plano criado pelos Estados Unidos – Programa de Recuperação Europeia -, ficou conhecido como Plano Marshall e objetivava impedir a expansão do comunismo. O nome Marshall está relacionado ao Secretário de Estado dos Estados Unidos que era o idealizador do plano: George Marshall. Os objetivos do plano eram facilitar a reconstrução, além do auxílio econômico, para os países europeus que ficaram destruídos após os combates. A União Soviética, inclusive, até foi convidada para participar das linhas de atuação do programa – definidas em julho de 1947 -, mas Stálin, o líder, negou participar da reunião e do programa, pois acreditava que o plano não passava de uma armadilha capitalista.

Cerca de 13 bilhões de dólares foram investidos ao longo de 4 anos aos países que adotaram a ideia. Com esse dinheiro aplicado em assistência econômica, os países tiveram suas economias em fase de crescimento, além de, em seguida, terem a integração que os caracteriza atualmente. Enquanto isso, os Estados Unidos solidificaram sua hegemonia mundial, além de sua influência em diversos países da Europa. Na década de 1950 os países que foram arruinados durante a Segunda Guerra mostravam sinais de recuperação, mas os Estados Unidos foi o maior beneficiado no plano, pois além de espalhar seus ideais capitalistas, barrou o comunismo na Europa, criou países dependentes financeiramente e aumentou as exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, atingindo os objetivos do plano.