Com videoaulas e exercícios interativos, o projeto visa mostrar para os alunos como os conteúdos de matemática são aplicados pelos cientistas da computação na criação de personagens, cenários etc. Por exemplo, em uma das aulas o estudante pode aprender como a análise combinatória é usada para criar multidões de robôs no Wall-E. Também é possível descobrir como as médias ponderadas auxiliam na construção de personagens como o Buzz Lightyear e o Woody, de Toy Story. Além disso, um aluno pode descobrir a função dos arcos de parábola na criação das folhas que formam as florestas de Valente.
Para o cientista sênior e líder do Grupo de Pesquisa da Pixar, Tony DeRose, a resposta para a pergunta que iniciou este artigo pode ser oferecida pelo Pixar in Box, tendo em vista que o projeto mostra “exatamente onde os problemas do cinema e as matérias da escola se relacionam”.
Disponíveis online e de graça, as videoaulas foram traduzidas para o português com o apoio da Disney e do parceiro da Khan Academy, a Fundação Lemann. Os conteúdos podem ser acessados através do site do Pixar in a Box [1]. Não é preciso se cadastrar para assistir as aulas, mas feito o registro é possível acompanhar o progresso de estudo. Só na América Latina são mais de 3,2 milhões de usuários cadastrados.