Entre os historiadores não há um consenso sobre como surgiram os vestidos de casamento, mas há relatos na Bíblia que insinuavam o uso de vestes especiais neste momento de vida do casal. Contudo, de acordo com o site Inesquecível Casamento, nada se compara ao modelo que hoje faz parte da maioria dos casamentos, branco, por exemplo, não era a cor mais utilizada.
Na antiguidade, o casamento era visto como uma maneira de demonstrar a riqueza da família dos noivos, por isso não importava a cor, mas sim o luxo do vestido. Ainda segundo o site especializado em matrimônio, na Renascença o “preto básico” já foi utilizado nos casamentos pelas noivas, pois esta cor representava religiosidade e obediência à igreja.
Apesar disso, não significa dizer que o branco era uma opção descartada pelas noivas, algumas delas escolhiam esta cor, mas ela só foi se popularizar após o casamento da rainha Vitória da Inglaterra, no século XIX. Ela foi a primeira nobre a casar por amor e por isso se tornou um símbolo para outras mulheres. Desde então o branco se tornou uma cor oficial para as noivas e ele remete à castidade e pureza.
Além da cor do vestido da noiva, existem outros ritos bem comuns no casamento e que podem despertar o interesse das pessoas para entender melhor a história que há por trás de alguns hábitos.
O buquê da noiva é visto como um símbolo de sorte e, de certa forma, é “abençoado” durante a cerimônia do casamento. Quando a noiva decide jogá-lo, está oferecendo a oportunidade de alguém pegar e com isso ter sorte no amor. Este costume surgiu no século XIV, mas antes disso a noiva ofertava pedaços do seu vestido para trazer sorte as convidadas.
Arroz é um grão que representa fertilidade e, por muitos anos, o casamento foi visto apenas com esta ótica. A ideia, antigamente, era unir duas pessoas que pudessem dar continuidade ao nome da família, ou seja, um casal que garantisse filhos para a família.
A partir do século XVI, as alianças foram tidas como elementos primordiais para o casamento católico. Simboliza, entre outras coisas, a união entre o casal. O dedo escolhido para ter a aliança é o quarto dedo da mão esquerdo, pois segundo os gregos e romanos era por esse dedo que passava uma veia que liga ao coração. Assim, os corações dos apaixonados estariam sempre conectados.