Uma das teorias que levam ao número sete vem das fases da lua, já que a mesma tem um total de quatro e para que esse ciclo chegue ao fim, são necessários cerca de 30 dias, o que faz com que cada fase da lua tenha uma duração de sete dias. Na maioria dos calendários é possível ver também as datas do início e do fim das fases do satélite natural do nosso planeta.
Uma outra explicação seria por influência da tradição cristã, que em seu livro sagrado afirma que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo, descansou.
Apesar das explicações acima parecerem se encaixar perfeitamente com uma resposta definitiva, o número de dias que formam uma semana não é algo que foi decidido há alguns séculos, mas uma ideia milenar. Muitas das diversas civilizações que existiram no mundo, chegaram a esse número de maneira independente; sem que houvesse um “acordo” para que todos utilizassem essa contagem.
Um outro fator importante para o uso do número sete, teve seu provável início na antiga Babilônia (atualmente a região é chamada de Iraque), onde os astrônomos observavam a olho nu, sete astros que se movimentavam pelos céus. Eram eles: Sol (estrela); Lua (satélite natural); e os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
A antiga civilização babilônica acreditava que cada um desses astros regia um dos dias, logo, sete astros, sete dias diferentes. Os dias foram batizados de acordo com os corpos celestes que os regiam e até hoje a influência pode ser vista em alguns países, como os de língua espanhola por exemplo.
No caso citado acima, o sábado seria equivalente a Saturno e o domingo ao Sol, porém, as nomenclaturas desses dias sofreram alterações. Essas semelhanças também são encontradas na língua francesa, em que a terça-feira, dia que supostamente é regido por Marte, se chama Mardi.
Apesar de muitos povos antigos terem adotado o sistema de semanas com sete dias, outros encontraram métricas e padrões diferentes, resultando em semanas com quantidade de dias variados.
Durante o período pós-revolução francesa, a França adotou o chamado Calendário Revolucionário Francês, no qual cada mês possuía três semanas de dez dias. Esse calendário foi utilizado de 1762 à 1805. Numa pequena ilha da Indonésia, chamada Java, a cultura de seus habitantes afirma que as semanas possuem cinco dias.
Em 1923, a União Soviética deixou de lado o calendário gregoriano, aquele que usamos até hoje, e fizeram o seu próprio, que se chamava Calendário Soviético Eterno. Suas semanas à princípio possuíam cinco dias e após alguns anos, foi alterado para seis.
Não demorou muito até esse modelo cair e, em 1940, a União Soviética voltou a utilizar o calendário que foi promulgado pelo antigo Papa Gregório XIII.