Os filósofos deste grupo lançaram as ideias principais do pragmatismo, entre eles estão Chauncey Wright, F. E. Abbot, Charles Sanders Peirce e William James. Além destes, os filósofos John Dewey e F. C. S. Schiller também contribuíram ao movimento.
O pragmatismo é um método da filosofia que sustenta que o significado de um conceito, seja ele uma frase, texto, palavra ou discurso, consiste nas consequências práticas concebíveis de sua aplicação, ou seja, uma afirmação sem relações com experiências, passa a não ter sentido.
Para exemplificar, podemos usar as crianças. Elas não aprendem apenas com as palavras, mas com as ações dos adultos ao seu redor, de forma que falar para ela não jogar o papel no chão, não valerá de nada caso ela veja seus pais desrespeitando essa regra.
O pragmatismo propõe que o raciocínio siga caminhos similares aos da ciência, priorizando observação de fenômenos, testes, formulação de hipóteses e revisão de teorias. Para o pragmatismo, não existem verdades absolutas.
A corrente filosófica defende que o sentido das coisas pode ser encontrado dentro de sua utilidade ou efeito prático, de modo que a pessoa pragmatista vive pela lógica de que as pessoas, com seus atos e ideias, só são verdadeiros se servirem para a solução imediata dos problemas.
William James foi o primeiro filósofo que registrou o uso do termo em 1898, creditando autoria a Charles Sanders Pierce. O termo pragmaticismo passou a ser usado por Pierce, a partir do ano de 1905, para nomear sua filosofia. Ele alterou o termo original, pragmatismo, pois os jornais literários o usavam de maneira desaprovada pelo autor.
O pragmatismo e o pragmaticismo podem ser diferenciados pelos seus conceitos de que o pragmatismo se aproxima do sentido popular, de forma que reduz o sentido dos fenômenos e os avalia quanto a sua utilidade. O pragmaticismo é justificado pelo autor por ter a sua invenção do termo popularizada, de forma a evitar que este conceito, assim como o pragmatismo, tivesse seu sentido popularizado.
No entanto, de acordo com Peirce, o pragmatismo não dá garantia alguma de que as pessoas, sejam crianças ou adultas, aprenderão com o erro, ou que atingirão a verdade. Desta forma, segundo o pragmatismo clássico, o conforto ou o conceito de realidade suportável não validam uma crença, seja religiosa ou não. O que realmente valida, são os efeitos práticos que serão alcançados na mesma realidade.