De acordo com o último Censo da Educação Superior, existem no Brasil oito milhões de estudantes em processo de graduação, entre universidades públicas e particulares.
Apesar disso, muitos jovens ainda estão longe das faculdades, principalmente das particulares devido ao alto custo. Pensando nisso, o governo federal, alguns governos estaduais e instituições de ensino superior uniram-se para proporcionar oportunidades aos estudantes de baixa renda. Para isso foram criados diversos programas de bolsas, viabilizando a entrada de mais pessoas na graduação.
Bolsas para nível superior no Brasil
1. Prouni
(Imagem: Reprodução | Governo Federal)
Criado em 2004 pelo Governo Federal, o Programa Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação visa proporcionar bolsas integrais ou parciais (50%) para estudantes que estão cursando o ensino superior em alguma universidade particular.
Para ter direito a concorrer a uma vaga, é preciso ter feito o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas da prova.
“Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa”, explica no site oficial do programa.
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2. Educa mais Brasil
(Imagem: Reprodução | Educa Mais Brasil)
Com mais de 18 mil instituições parceiras, o Educa mais Brasil consegue disponibilizar até 70% de bolsa em faculdades particulares em todo o Brasil. De acordo com o site institucional, mais de 450 mil alunos se beneficiaram com esse programa que atende às categorias presencial, semipresencial e à distância.
Educa mais Brasil oferece “bolsas de estudo para a educação básica, bolsas de estudo para graduação, pós-graduação, cursos técnicos, idiomas, profissionalizantes, preparatórios para concursos, pré-vestibular/Enem e EJA – Educação para Jovens e Adultos.”
3. Programa Bolsa-Universidade
(Imagem: Reprodução | Governo do Estado de São Paulo)
Ao contrário dos dois projetos anteriores, o Programa Bolsa-Universidade é um convênio estabelecido pelo Governo do Estado de São Paulo com instituições de ensino superior particulares.
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Neste caso, o estudante recebe 50% da Secretaria de Estado da Educação e a faculdade arca com a outra metade. Em contrapartida, “irá atuar como educador universitário em uma escola participante do Programa Escola da Família, que abre unidades escolares aos sábados e domingos para a comunidade”, conforme esclarece o portal do Programa Bolsa-Universidade.
4. Capes
(Imagem: Reprodução | USCS)
Chamado de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), este programa visa expandir a consolidação da pós-graduação, tando do mestrado como para doutorado, em todos os estados do Brasil.
O programa atua em cursos presenciais e à distância. “Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior”, afirma no institucional do site oficial do projeto.
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