Qual a diferença entre rizoma, tubérculo e bulbo?

Batata, cenoura, beterraba todas elas nascem totalmente ou parcialmente submersas no solo. Em comum, elas são raízes ou caules que acumulam nutrientes em umas espécies de órgãos, que possuem algumas variações de formatos. De acordo com o desenvolvimento de cada órgão desses, é classificamos esses vegetais como raízes tuberosas, tubérculos ou bulbos. É sobre a diferença entre esses três tipos de que vamos falar agora.

Mas, antes disso é preciso explicar que originalmente uma batata, por exemplo, não é voltada para a alimentação humana. Ao contrário, ela existe como um reservatório de energia para que a planta da batata se desenvolva.

Ou seja, em condições adversas de clima e tempo, esses alimentos são verdadeiros bolsões de reserva de nutrientes para que as plantas possam crescer e florescer mesmo em condições muito abruptas.

Diferenciando rizoma, tubérculo e bulbo

Tubérculo, rizoma e bulbo têm distinções

O inhame é um exemplo de tubérculo (Foto: depositphotos)

Tubérculos

É um caule modificado em forma de raiz. Geralmente, tem a forma redonda, atrofiada e que acumula amido. Dessa formação, surgem os olhos ou brotos. São considerados tubérculos o cará, inhame, a batata inglesa, dália, caládio e o tinhorão.

Bulbos

O bulbo é uma formação subterrânea em forma de globo e dele surgem folhas e flores. O caule dos bulbos é semelhante a um prato que costuma ter escamas, suculência e muitos nutrientes. A cebola, o alho, lírio e amarílis são exemplos de bulbos.

Rizoma

Rizoma é um caule que funciona como raiz. Eles costumam ter o formato cilíndrico e crescem paralelos ao solo, que pode ser subterrâneo ou mais para cima. Também possui brotos ao longo da sua formação. Um exemplo de rizomas são o gengibre, alpínias, espada-de-São-Jorge, bastão-do-imperador, strelitzia íris e bananeira.

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Dicas para o cultivo dessas plantas

Para plantar rizoma, tubérculo ou bulbo em casa você deve seguir os seguintes passos: pegue um vaso profundo e no final dele coloque pequenas pedras para facilitar a drenagem. Em seguida, alterne entre areia normal e terra vegetal.

Coloque o rizoma, tubérculo ou bulbo e pressione para afundar. Continue completando com terra vegetal ou substrato e regue com cuidado para não encharcar demais a terra.

Outro detalhe para atentar é com relação à profundidade que a raiz deve ser inserida. Se você for plantar uma Begônia, 2,5 cm de cavidade já é o suficiente; agora se você vai plantar uma dália vai precisar de um buraco de mais de 17cm, assim como para plantar um lírio.

Para cultivar um agapanto são necessários 5 cm de profundidade e para plantar biri e gladíolo, 12,5 cm e 15 cm, respectivamente.

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Sobre o autor

Jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba com especialização em Comunicação Empresarial. Passagens pelas redações da BandNews e BandSports, TV Jornal e assessoria de imprensa de órgãos públicos.