De todos os 2,2 milhões, estima-se que 500 mil estão condenados a prisão perpétua. Todavia, por incrível que pareça, a criminalidade do país caiu significativamente se comparada há 20 ou 30 anos. Mas, qual seria o fator de crescimento no número da população carcerária? Para estudiosos sociais, a causa seria as penas elevadíssimas, desproporcionais aos crimes e a quantidade dos delinquentes menores. Outro dado importante a ser relatado é que, de todos os presos estadunidenses, 9% são mulheres e 6% são estrangeiros.
Para tentar humanizar o sistema penal dos Estados Unidos e deixá-lo mais funcional, o presidente Barack Obama propõe um pacote de medidas. Entre os pontos levantados pelo norte-americano estão: criar novos programas de ajuda para os presos e melhorar os que já existem, e facilitar a reinserção dos ex-reclusos. Além disso, o presidente luta para conseguir diminuir as penas e flexibilizar juntamente com juízes outras formas formas de punição.
Após os Estados Unidos, figura a China com exatamente 1.657.812 detentos (no ano da pesquisa). Rússia aparece em terceiro e o Brasil ocupa a quarta posição. Dentre os estados brasileiros com a maior concentração de população carcerária são: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A pesquisa divulgada pelo Ministério da Justiça preocupa, isso porque a punição no Brasil parece ter cor. Apesar da violência ser cometida por qualquer pessoa, a população carcerária divide-se por cor, em que 67,1% dos presos brasileiros são negros e 31,3% brancos.