Este ano, a ANA inova no acesso a instrumentos de inclusão. Segundo o Censo da Educação Básica, cerca de seis mil alunos têm necessidades especiais, que são atendidas em ambientes apropriados, contam com provas superampliadas e em braile, além de provas traduzidas para videolibras, novo recurso adotado pelo Inep. As crianças terão ainda acesso a profissionais especializados, como ledores, transcritores e guia-intérprete, de acordo com a deficiência.
Esta edição do exame conta com 326 atendimentos especializados para cegueira, 26 para surdocegueira, 1.080 para surdez, 4.562 para baixa visão, 86.456 para outras deficiências e transtornos.
Para a diretora de gestão e planejamento, Eunice Santos, esse esforço de inclusão é fundamental para garantir o diagnóstico da alfabetização brasileira. “A ANA é um dos mais importantes instrumentos para a gestão das políticas de educação no Brasil”, diz. “Precisamos garantir que nossas crianças aprendam a ler e a escrever na idade adequada.”
Mais de 44 mil pessoas estão envolvidas na aplicação do exame, que ocorre nas próprias escolas. Todos os envolvidos passaram por capacitação e curso de alinhamento em plataforma de ensino a distância para garantir a coleta de dados de modo padronizado. O consórcio aplicador da edição de 2016 é composto pela Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Centro de Apoio à Educação à Distância (Caed).
*Do Portal do MEC
Com adaptações