Na quarta igreja pela qual passou, o padre foi acusado de falsificação e foi levado ao tribunal, onde afirmou sofrer com distúrbios psicológicos, alegações aceitas pelo juiz. Mas ainda assim, Schmidt foi punido com a suspensão do sacerdócio.
Com o auxílio dos pais e dinheiro extorquido de fiéis, o jovem padre mudou-se para Kentucky, nos Estados Unidos, onde usou cartas de recomendação falsificadas e conseguiu entrar em uma paróquia do local.
A história se repetiu: Hans entrou em conflito e foi transferido para outra igreja, localizada em Manhattan. Lá, ele conheceu uma funcionária do local, a austríaca Anna Aumuller, de 21 anos, com quem se envolveu em um romance proibido.
O relacionamento do casal foi mantido durante anos, até serem descobertos. Como consequência, Anna foi despedida e Hans foi novamente transferido.
Afastados da igreja, Anna Aumuller e Hans Johannes decidiram se casar em uma cerimônia improvisada e às escondidas. Em 1913, Anna contou ao marido que estava grávida, o que não deixou o futuro pai muito feliz. No dia 2 de setembro do mesmo ano, o padre chegou ao apartamento de Anna e a decapitou com uma faca de cozinha, serrou o seu corpo, embrulhou as partes em fronhas e as atirou no rio Hudson.
As partes do corpo foram descobertas três dias após o bárbaro crime. A polícia logo identificou que o cadáver pertencia uma mulher de aproximadamente 30 anos e que estaria grávida. Com a investigação das fronhas encontradas no crime, os oficiais conseguiram descobrir que a vítima era Anna Aumuller.
Com o avanço da investigação, os policiais acabaram chegando a Hans Johannes Schmidt, que não só confessou o crime, mas também contou detalhes sobre os seus documentos falsificados.
Levado novamente ao tribunal, Hans foi condenado à morte. O padre estripador sentou na cadeira elétrica na prisão de Sing Sing no dia 18 de fevereiro de 1916.