Em sua obra Linguistics and poetics (1960), o pensador russo Roman Jakobson distinguiu seis funções da linguagem verbal. São elas:
A principal intenção desse estilo é quebrar o tipo de mensagem que estamos habituados, caracterizando-se pelo uso de linguagem figurada, metáforas e outras figuras de linguagem. Os elementos do texto estão muito empregados à poesia, como o nome já sugere.
O mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Quem está emitindo a mensagem utiliza procedimentos para estabelecer um contato com o interlocutor, estendendo ou interrompendo uma conversa. A função fática é encontrada em saudações, conversas telefônicas e cumprimentos do dia a dia.
O principal objetivo desse tipo de comunicação é transmitir uma mensagem na qual é encontrada toda a expressividade de um texto na primeira pessoa, refletindo seu estado de ânimo, sentimentos e emoções.
A principal característica da função metalinguística é o fato da mensagem ter como foco principal o próprio código. Um exemplo dessa função é o dicionário, pois se trata da palavra explicando ela própria.
O destaque principal está em quem recebe a mensagem (2ª pessoa), com a intenção de convencê-lo a realizar uma ação. Também denominada apelativa, a função conativa é encontrada em anúncios publicitários e discursos políticos.
Tem como intenção transmitir ao interlocutor dados da realidade de uma maneira direta e objetiva, apontando o sentido real dos seres, coisas e fatos. A função referencial é encontrada nas notícias de jornais e textos técnicos, científicos e didáticos.
( ) função metalinguística.
( ) função poética.
( ) função referencial.
( ) função fática [1].
( ) função conativa.
( ) função emotiva.
Gabarito: Letra C.
02.
O exercício da crônica [2]
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui
Gabarito: Letra E.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem:
Gabarito: Letra E.