Com o tempo, no entanto, os cientistas notaram que essa classificação não estava correta de forma completa, pois alguns compostos orgânicos, conforme descobriram posteriormente, também poderiam ser sintetizados em laboratórios, não sendo produzidos somente por organismos vivos. Com isso, a classificação mudou.
Química orgânica: estuda compostos do carbono;
Química inorgânica: estuda os demais elementos e seus compostos.
Alguns elementos, no entanto, mesmo sendo formados por carbono, são estudados na química orgânica. Isso somente quando possuírem origem mineral, como o carbonato de cálcio (CaCO3), carbonato de sódio (Na2CO3), bicarbonato de sódio (NaHCO3), ácido carbônico (H2CO3), entre outros.
Todos os compostos iônicos podem formar íons, portanto foram classificados em funções inorgânicas que os separam de acordo com constituição e interação com a água – segundo a teoria da dissociação eletrolítica de Arrhenius.
Ácidos: quando falamos em ácidos, nos referimos aos compostos covalentes que reagem com a água, sofrem ionização e formam soluções que tem como único cátion o hidrogênio (H+). Alguns exemplos são o H2SO4, GCl, HBr, HF, H3PO4, entre outras.
Bases: as bases são aquelas substâncias que quando na água se dissocial e liberam íons, sendo que o único ânion é a hidroxila OH–. Como exemplo, podemos citar Ca(OH)2, KOH, NaOH, NH4, entre outras.
Sais: os sais, por sua vez, são os compostos que se dissociam na água e liberam íons, sendo que pelo menos um cátion é diferente de hidrogênio (H+), e pelo menos um dos ânions é diferente da hidroxila OH–. Por exemplo, Na2CO3, CaCO3, NaCl, entre outras.
Óxidos: os óxidos são compostos por dois elementos, ou seja, são compostos binários. Entre os dois elementos que os compõe, o mais eletronegativo é sempre o oxigênio. Como exemplo, o CO2, CO, NO2 e SO3.